O rock, a inovação e o protesto
Surgido na década de 50, oriundo das pesadas canções de blues entoadas pelos negros no Sul dos EUA, o rock, assim como blues e jazz ( que quem diria hoje é taxada música da “elite”), aparece para expressar os sentimentos da parcela excluída da população, que trabalhava pesadamente, e cuja maior diversão era tocar piano em um bar sujo no meio do nada.
Mas aí, o piano foi ficando mais rápido, a percussão mais rebelde. E nasceu o rock. E o rock talvez, não fosse hoje tão conhecido se não tivesse aparecido aquele cara branco com voz de negro e que sabia rebolar, para mostrar ao mundo, o que todo negro americano já sabia: O rock era bom. E de Elvis, veio os Beatles, e dos Beatles, Jimi Hendrix, de Hendrix, o Aerosmith, de Aerosmith, Guns n’ Roses, de Guns, Nirvana, e de Nirvana, Strokes, e de Strokes, Restart. O rock cresceu tanto, que se tornou um universo, e é difícil de acreditar que o Grunge, aquele do Nirvana, Pearl Jam, nasceu da mesma árvore que o Heavy Metal do Iron Maiden. Mas metal é outra história, e até quem argumente que o Metal não é rock.
Mas rótulos não importam. O que importa é que no final, o rock tem a mesma função. O protesto. A maneira que a juventude, ou os tiozões, encontram pra extravasar o que sentem em relação ao mundo, gritar para a sociedade aquilo que não diriam se não fosse a música. E isso é arte. Transformar o que se sente, em algo que todos possam, ver, ouvir, sentir.